Poetas cearenses são destaques do Sarau de poesias na Unilab
A Unilab, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão – PROPPGE, realizou na noite desta segunda-feira, 30 de janeiro, no Pátio do Campus da Liberdade, em Redenção (CE), mais uma atividade cultural aberta ao público. Desta vez, o projeto é “Maciço de Arte apresenta Sarau de Poesia – Poetas do Maciço e de Fortaleza”, com a presença dos poetas Francélio Figueiredo – lançando o livro de poesias “Mariposas são feitas de Cobre” – e Ari Bandeira, presidente da Aescriba – Associação dos Escritores da Região do Maciço de Baturité. A atividade continua nos próximos dias 6 e 13 de fevereiro, no mesmo horário e local.
Poeta, contista e compositor, Francélio Figueiredo nasceu em 1978, na cidade de Tabuleiro do Norte, interior do Ceará. Em 2002, ganhou o prêmio “Cidade de Fortaleza de Literatura” promovido pela Fundação Cultural de Fortaleza (Funcet), na categoria “Conto” com a obra “A mulher que virava água”. Também foi um dos vencedores do “1º Prêmio Dragão do Mar de Rodas de Poesia e Performance Poética”, em 2003. No Sarau da Unilab, ele recitou uma de suas poesias, intitulada “O Romance da Lua com o Mar”:
Nas trilhas da vida tão dormente
Amor que cega, sufoca ou mata gente
Que aleija o sujeito ou deixa mudo
O mais bonito agora vou falar
Que lá pras bandas do meu Ceará
Nunca vi paixão tão bela e tão profunda
Pelo sertão, andarilho é testemunha
Do romance da Lua com o Mar…”
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Ari Bandeira é natural de Barreira (CE), atual presidente da Associação dos Escritores da Região do Maciço de Baturité (Aescriba), é poeta cordelista, escritor e professor de ensino fundamental, graduado em Ciências pela Universidade Estadual do Ceará. Em 2010, foi contemplado com o Prêmio Alberto Porfírio – Literatura de Cordel/SECULT-CE. Para o Sarau da Unilab ele recitou um cordel em homenagem a Patativa do Assaré.
Eu retiro o meu chapéu
Como gesto de respeito
A um grande menestrel
Grande poeta da terra
Que hoje vive no céu
Com pureza e gratidão
Versejando ele cantou
Com a viola na mão
Os problemas da cidade
E a beleza do sertão…”